sexta-feira, 29 de março de 2013

Para a Justiça, manicure planejou morte de criança de 6 anos ‘nos mínimos detalhes’


Para Justiça, a liberdade de Suzana pode representar ameaça aos parentes de João Felipe
Para Justiça, a liberdade de Suzana pode representar ameaça aos parentes de João Felipe

A juíza Paula de Menezes Caldas, da 1ª Vara Criminal de Barra do Piraí, afirmou que a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, que matou o menino João Felipe Eiras Bechara, de 6 anos, planejou o crime "meticulosamente", o que revela sua periculosidade. Isso ficou claro, para a juíza, pois a manicure enganou os funcionários da escola do menino, reservou antecipadamente o hotel onde cometeu o crime e agiu dissimuladamente diante dos parentes do menino, mesmo após tê-lo matado.
"Com efeito, verifica-se dos termos de declarações acostados aos autos, que a custodiada teria planejado nos mínimos detalhes a empreitada criminosa", afirmou Paula de Menezes.

A prisão de Suzana causou comoção em Barra do Piraí
A prisão de Suzana causou comoção em Barra do Piraí Foto: Fabiano Rocha / Extra


Na última terça-feira, a magistrada converteu a prisão em flagrante da manicure em preventiva. A juíza não determina, na decisão, o tempo que Suzana deve ficar atrás das grades. A manicure está, desde a terça-feira, no presídio Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
A manutenção da prisão da manicure, para a juíza, além de ser necessária para manter a ordem pública, uma vez que o caso envolveu grande comoção popular em todo o país, com ameaças de linchamento e realização de protestos, é também essencial para proteger a família de João Felipe, ameaçada principalmente pela possível motivação do crime, o ciúme.

Suzana, já com o uniforme do sistema prisional do Rio
 

Suzana, já com o uniforme do sistema prisional do Rio Foto: Divulgação


O crime
A manicure Suzana do Carmos de Oliveira Figueiredo matou o menino João Felipe, no hotel São Luiz, em Barra do Piraí, na última segunda-feira. Ela foi buscar a criança no colégio, apresentou-se como sua madrinha, conseguindo permissão para levá-la com ela. Suzana usou uma toalha do hotel para asfixiar João. Em seguida, ela cobriu o corpo dele com um lençol e foi embora num táxi. O corpo da criança foi encontrado dentro de uma mala, na casa da manicure. Após o crime, Suzana ainda foi prestar solidariedade à mãe da criança.
A manicure confessou que queria dar um susto no pai de João Felipe, com quem já teve um relacionamento amoroso. Foi um porteiro do hotel que, desconfiado, ligou para a polícia. Na própria segunda-feira, Suzana foi presa por policiais da 88ª DP (Barra do Piraí).

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