sexta-feira, 29 de março de 2013

Lava Pratos: a cidade precisa de outras ideologias para se desenvolver




A nossa realidade vai continuar refém do passado. Continuamos no tempo do pão, circo, abandono e conchavos.

 
Mudam os lideres, continuam as mesmas praticas. Outro que não conseguia fazer nada antes. Hoje diz que é capaz de realizar o Lava Pratos.
Uma alienação de valores envolto em cultura e lazer onde o mais importante é festa, bebida e suwingueira.
Cadê o debate sobre o desenvolvimento da cidade nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, ação social, esporte.
O que vemos é uma alienação de prioridades.
Uns dizem. - Já não tem nada na cidade, pelos menos tem que ter festa.

Ambulantes. – O Lava Pratos é uma forma de trabalho e renda.

Outros falam. – E o investimento dos blocos.
Alguns declaram. – Deixem a associação realizar o evento.
O ex-prefeito diz. – Se o atual não fizer eu faço.
O atual prefeito diz. – O Lava Pratos, quem realiza é a prefeitura. Não são blocos, associações, Conor Farias ou o ex-prefeito. O Lava Pratos é do povo.


O município de João Lisboa, não é simplesmente um Lava Pratos. O que vemos é a nova forma de fazer política se igualando a velha forma de fazer política. O nosso município tem 61 anos, temos que rediscutir ações positivas para todo o ano e não tão somente para dois dias.
Como disse o ex-prefeito João do Salomão na diplomação do prefeito Chico Nunes.“Francisco aproveita a lua de mel. Depois que você entrar na prefeitura vai ser só problemas”.
Se tem problemas para a realização do evento, se detectaram no inicio do ano por que só agora estão expondo. Teve o período de transição (Dezembro de 2012), o período que detectaram a pendência. Já tinham que ter encontrado uma solução (faz ou não faz) e pronto. A vida continua os temas tão combatidos durante a campanha, precisam ser solucionados. Se for cedo para realizar obras é já passou da hora de pensar em festa.
Como dizia o senador Epitacio Cafeteira. “Antes a política era – O verbo. Hoje a política – É a verba”.
Será se o município vai ficar na mesma lenga-lenga de quatro anos atrás. Onde o ex-prefeito culpava o atual de não poder fazer nada. Pois levava a maior parte do seu tempo dedicado a viagens e escritórios de advogados (São Luis –MA, Tocantinopolis-TO, Brasilia-DF), se defendendo de cassações em busca de liminares.
Agora a inversão de saidinhas (arte manhas) políticas. Onde o atual prefeito culpa o ex-prefeito.
Se existe uma briga. Briga esta para mudar o foco de coisas obscuras que estão acontecendo de outras que realmente deveriam acontecer.

Se houve uma mudança de governo por qual razão a nova administração ainda trabalha em cima da plataforma da antiga.
Por qual razão celebrar aditivos com empresas que estiveram na antiga gestão.
E voltamos ao saudoso Valdemar da Mota e Silva. “Na política, ate boi voa. E de asa quebrada”.
O debate é importante, no entanto deveria ter sido realizado no inicio do ano. Foram três meses e nada. Uma administração não pode ficar envolta tanto tempo em um só tema. É preciosismo demais. As secretarias existem para atender a demanda das suas pastas. Cada um no seu setor. No enlace de detectar os problemas e tentar resolver. E não tão somente culpar alguém.

A Gameleira precisa muito de soluções. Saiu o festeiro que tinha lampejos de administrador, e entrou o persistente que tenta administrar, mas a equipe não conseguiu emplacar.
O ex-prefeito tinha (tinha) pelo menos traquejo (equipe) político. O novo ainda (inicio) não conseguiu demonstrar (força) a que veio. Foram mais de 8 mil pessoas que deram a chance que ele tanta esperava. Não decepcione os seus eleitores. Decepcione os adversários.
Salve, salve Gameleira.
Salve, salve João Lisboa.
Esperamos que as coisas positivas aconteçam em nossa cidade. O povo é mais importante do que embate político (campanha). Falta muito tempo para 2016, e olhem bem, que já vem 2014, e olhem bem se não estiverem os dois no mesmo palanque.




No entanto vale lembrar-se da frase do Dr. Sálvio Dino, o grande político, advogado, poeta e escritor. “Ainda tem muita água para passar por debaixo desta ponte”.

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