sábado, 15 de junho de 2013

Site Gaviões invadido por hackers | Crédito: Reprodução O site da principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, foi invadido por hackers que incentivam a população a continuar as manifestações junto ao grupo Movimento Passe Livre, que briga contra o aumento das das tarifas do transporte na cidade de São Paulo. Além da mensagem, chamando as pessoas para irem 'à rua' para continuar protestando, foi colocado um vídeo, mostrando cenas das manifestações Brasil a fora da última semana. Na capital paulista, principalmente, o movimentou chegou a parar ruas e avenidas importantes. Confrontos com a Polícia Militar também acabaram acontecendo nos últimos dias. A invasão na página virtual chegou a ser resolvida, mas, minutos depois, voltou a acontecer e o site encontra-se com a chamada dos hackers até então. Em outras partes do Brasil, pessoas também têm ido às ruas para protestar contra a Copa das Confederações e do Mundo, que, segundo os manifestantes, desvia milhões dos caixas públicos. Antes da estreia do Brasil, na tarde deste sábado, manifestantes tomaram os arredores do Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF). Confira a mensagem na íntegra deixada no site da Gaviões da Fiel: 'Anonymous Brasil (AnonBRNews) A luta da população contra o aumento das passagens de um transporte que se diz público está cada vez maior e mais forte! Mas a única resposta do governo é uma repressão policial mais truculenta e arbitrária a cada ato. As últimas manifestações completamente pacífica, foi recebida a bombas e balas de borracha. Ficou claro que a violência parte sempre da polícia. Eles querem nos calar, nos separar, nos enfraquecer. Mas nós não deixaremos! Ninguém vai nos deter em nosso direito de nos manifestar até a tarifa baixar! Vem Pra Rua!'

Site Gaviões invadido por hackers
Site Gaviões invadido por hackers | Crédito: Reprodução
O site da principal torcida organizada do Corinthians, a Gaviões da Fiel, foi invadido por hackers que incentivam a população a continuar as manifestações junto ao grupo Movimento Passe Livre, que briga contra o aumento das das tarifas do transporte na cidade de São Paulo.
Além da mensagem, chamando as pessoas para irem 'à rua' para continuar protestando, foi colocado um vídeo, mostrando cenas das manifestações Brasil a fora da última semana. Na capital paulista, principalmente, o movimentou chegou a parar ruas e avenidas importantes. Confrontos com a Polícia Militar também acabaram acontecendo nos últimos dias.
A invasão na página virtual chegou a ser resolvida, mas, minutos depois, voltou a acontecer e o site encontra-se com a chamada dos hackers até então.
Em outras partes do Brasil, pessoas também têm ido às ruas para protestar contra a Copa das Confederações e do Mundo, que, segundo os manifestantes, desvia milhões dos caixas públicos. Antes da estreia do Brasil, na tarde deste sábado, manifestantes tomaram os arredores do Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF).
Confira a mensagem na íntegra deixada no site da Gaviões da Fiel:
'Anonymous Brasil (AnonBRNews)
A luta da população contra o aumento das passagens de um transporte que se diz público está cada vez maior e mais forte! Mas a única resposta do governo é uma repressão policial mais truculenta e arbitrária a cada ato. As últimas manifestações completamente pacífica, foi recebida a bombas e balas de borracha. Ficou claro que a violência parte sempre da polícia.
Eles querem nos calar, nos separar, nos enfraquecer. Mas nós não deixaremos! Ninguém vai nos deter em nosso direito de nos manifestar até a tarifa baixar! Vem Pra Rua!'

Manifestação popular contra a demarcação da questionada área Indígena Governador em Amarante

            A população de Amarante, realizou uma grande manifestação na manhã, de sexta-feira (14). Foram quase 10 mil pessoas na principal Avenida da cidade  protestando contra a Ampliação da Reserva Indígena Governador.

            Compareceram ao evento representantes religiosos, representantes de associações, representante do Sindicato do Trabalhadores Rurais, e representantes de todas as áreas de assentamento do município, o movimento também contou com o apoio da Prefeitura Municipal e da Câmara Municipal.
            O presidente da comissão organizado contra ampliação da reserva Indígena Governador, Dr. Mauro Sergio Lima Marinha, em entrevista a Imprensa disse: “Vejo com muito entusiasmo este ato publico, superou as expectativas, o poder publico, a sociedade civil organizado e estudantes.
            Acreditamos na força do povo, nossos advogados, nosso antropólogo e a justiça de Deus, tenho certeza que todos juntos Amarante vai vencer essa batalha”. 
Segundo a Comissão com a possível demarcação:
- cerca de 20 mil pessoas serão expulsas de áreas de assentamentos e propriedades rurais do município;
- 75% da área total do município passa  para reserva indígena;
- 11 Assentamentos, sendo 06 do INCRA e 05 do Banco da Terra serão extinguidos;
- Aproximadamente 1500 propriedades rurais ficarão dentro da reserva indígena, acabando com 50% da produção econômica do Município, que hoje tem sua economia baseada na agropecuária;
- Aproximadamente 3000 famílias, com uma população estimada em 20.000 pessoas serão afetadas diretamente e lógico que indiretamente todo o município será afetado também.

Fotógrafo ferido em protesto contra tarifa volta a enxergar feixes de luz

Ele tentava se proteger atrás de banca de jornal quando foi atingido.
Sérgio Andrade da Silva deve deixar hospital neste sábado (15).


Fotógrafo tentava se proteger quando foi atingido no olho (Foto: Kátia Passos/Divulgação) 
Fotógrafo tentava se proteger quando foi atingido
no olho (Foto: Kátia Passos/Divulgação)
O fotógrafo Sérgio Andrade da Silva, ferido no quarto dia de protestos contra o aumento das tarifas de transporte público, voltou a enxergar feixes de luz após passar por uma cirurgia, segundo a mulher. Ele recebeu alta e deve deixar o Hospital de Olhos Paulista (H.Olhos), na região do Paraíso, na Zona Sul de São Paulo, neste sábado (15).

“Hoje tivemos uma boa notícia. Ele começou a enxergar feixes de luz e ficou super feliz. É uma longa caminhada, mas a gente já ficou bem esperançoso”, disse a mulher dele, jornalista Kátia Passos, de 37 anos. Nos testes feitos antes da cirurgia, ele não conseguia enxergar. Na sexta-feira (14), ela contou que ele corria o risco de perder a visão

Segundo Kátia, durante o procedimento aconteceu uma sutura da córnea do olho esquerdo. “Além da sutura, fizeram uma exploração do globo ocular. Também aproveitaram para fazer retirada de fragmentos”, contou. Sérgio permanecerá em tratamento ambulatorial. 

(O G1 acompanhou em tempo real a manifestação. Leia o relato completo.)

O último boletim divulgado no fim desta manhã, a equipe médica avalia que ele teve melhora no quadro ocular. “No momento, o paciente não apresenta sinais de infecção. O globo ocular encontra-se preservado, apresentando lesões de estruturas internas, fraturas de órbitas e escoriações de pálpebra superior”, diz o comunicado. 
Durante a manifestação, mais de 200 pessoas foram presas e várias ficaram feridas. Só a Santa Casa atendeu dez feridos, sendo a maioria deles com hematomas e escoriações. Segundo um balanço inicial da Polícia Militar, dez policiais ficaram feridos. Oito deles se machucaram no confronto ocorrido na esquina da Rua da Consolação com a Rua Maria Antônia.

Incidente
Kátia Passos contou ao G1 que o fotógrafo, de 32 anos, tentava se proteger atrás de uma banca de jornal, na esquina da Consolação com a Rua Caio Prado, na região da Consolação. “Ele tentava se esconder atrás de uma banca de jornal. Ele fez uma foto e, quando foi se abaixar para ver como tinha ficado no painel de led, ele foi atingido”, disse.
 Ele ficou desacordado e foi levado para o hospital Nove de Julho. Durante a madrugada desta sexta, para o hospital H.Olhos.
Ao conversar com a mulher, Sergio, que é fotógrafo há quatro anos, contou que a polícia estava pouco tolerante com os manifestantes. “A polícia estava com uma postura agressiva. Não precisava haver vandalismo para esse tipo de agressão”, relatou Kátia.

O jornal 'Folha de S.Paulo' diz que teve 7 repórteres atingidos no protesto, entre eles Giuliana Vallone e Fábio Braga, que levaram tiros de bala de borracha no rosto. Um cinegrafista foi atingido com spray de pimenta no rosto por um policial.

Violência
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, voltou a criticar a  violência dos protestos contra o aumento de tarifas no transporte público e reiterou que não pretende voltar atrás no reajuste. “A Prefeitura não pode se submeter ao jogo de tudo ou nada. Ou é do jeito que eles querem ou não tem conversa." À  tarde, Haddad anunciou ter convidado integrantes do MPL a fazer uma exposição de motivos ao Conselho da Cidade.
Ele também lembrou que, na manifestação de terça-feira, foram divulgadas cenas de policiais sendo agredidos. “Eu acredito que São Paulo convive muito bem com a democracia pacífica, com manifestações, protestos e contestações, mas não convive bem com a violência. Então quando há violência por parte dos manifestantes, como foi o caso do policial agredido, a população repudiou. Quando há abuso policial, também a população repudia”, disse.
Protesto
A manifestação começou por volta das 17h em frente ao Theatro Municipal, no Centro de São Paulo. Enquanto lojistas fechavam as portas para evitar depredação, a Polícia Militar prendia dezenas para averiguação.
O ato ocupou a Rua Xavier de Toledo, o Viaduto do Chá e seguiu pela Avenida Ipiranga. Ao menos duas pessoas foram presas na esquina das avenidas Ipiranga e São Luís por causa da depredação e pichação de um ônibus.
Os manifestantes, cerca de 5.000 segundo a PM, usavam máscaras e narizes de palhaço. “Não aguentamos mais sermos explorados”, dizia uma das faixas.
A Cavalaria da PM uniu-se ao Choque na Rua Maria Antônia, onde começaram os confrontos. A Universidade Mackenzie, que fica na esquina, fechou as portas.
Segundo o major da PM Lídio, o acordo era para que os manifestantes não subissem em direção à avenida Paulista, o que não foi cumprido. “Se não é para cumprir acordo, aguentem os resultados”, disse.
Mapa protestos SP 0h (Foto: Arte/G1)
Os manifestantes tentaram subir a Rua da Consolação, por volta das 19h15, e houve dispersão. Parte seguiu até a Avenida Paulista, que voltou a ser interditada por volta das 21h30. Uma parte do grupo fez barricada uma com objetos queimados na Rua Fernando de Albuquerque.
A polícia avançou com balas de borracha e gás lacrimogêneo sobre os manifestantes, que revidaram jogando pedras e garrafas em direção aos PMs.
Manifestantes ateiam fogo em lixo pelas ruas durante confronto com a polícia. (Foto: Filipe Araújo/Estadão Conteúdo)Manifestantes ateiam fogo em lixo pelas ruas durante confronto com a polícia. (Foto: Filipe Araújo/Estadão

Lista reúne casos bizarros envolvendo traição

 

Lista reúne casos bizarros envolvendo traição

Nos EUA, faixa colocada em casa dava 'boas vindas' a infiel.
Na Rússia, mulher descobriu traição enquanto usava serviço de mapas.


Um americano morador de Bremerton, no estado de Washington (EUA), publicou na rede social Reddit uma foto de uma faixa colocada em frente a uma residência, na qual é possível ler a frase  "welcome home, cheater" (bem-vindo de volta, infiel, em inglês). Abaixo, o G1 reúne essa e outras histórias bizarras envolvendo traição.
Faixa colocada em frente à casa dá 'boas vindas' a parceiro ou parceira infiel (Foto: Reprodução/Imgur/farthoven)Faixa colocada em frente à casa dá 'boas vindas' a parceiro ou parceira infiel (Foto: Reprodução/Imgur/farthoven)
Em uma avenida movimentada em Greensboro, na Carolina do Norte (EUA), uma mulher enfurecida que teria descoberta uma traição do marido fez uma mensagem em um outdoor dizendo como tinha flagrado o parceiro e ainda sugeriu que o homem fosse se mudar para a casa da amante. 'Michael: rastreador GPS: US$ 250, câmera fotográfica com lentes de zoom, US$ 1.600. Pegar meu marido mentiroso e comprar esse painel com nossa conta de investimento, não tem preço. Jennifer', escreveu a mulher (Foto: Reprodução/Imgur)Em uma avenida movimentada em Greensboro, na Carolina do Norte (EUA), uma mulher enfurecida que teria descoberta uma traição do marido fez uma mensagem em um outdoor dizendo como tinha flagrado o parceiro e ainda sugeriu que o homem fosse se mudar para a casa da amante. 'Michael: rastreador GPS: US$ 250, câmera fotográfica com lentes de zoom, US$ 1.600. Pegar meu marido mentiroso e comprar esse painel com nossa conta de investimento, não tem preço. Jennifer', escreveu a mulher (Foto: Reprodução/Imgur)
Em 2011, uma traída pelo namorado se vingou de uma forma inusitada. Taylor Morgan decidiu leiloar as roupas e outros objetos do ex pelo site eBay. Detalhe: é a própria jovem que exibe em fotos sexy as peças do ex-namorado (Foto: Reprodução/eBay)Em 2011, uma traída pelo namorado se vingou de uma forma inusitada. Taylor Morgan decidiu leiloar as roupas e outros objetos do ex pelo site eBay. Detalhe: foi a própria jovem que exibiu em fotos sexy as peças do ex-namorado (Foto: Reprodução/eBay)
Em 2002, um carpinteiro chamado Lee de Taiwan comprou um DVD pornô e acabou descobrindo a traição de sua mulher. O filme foi gravado secretamente em um motel onde a mulher de Lee manteve relações sexuais com o amante. O filme pornográfico tinha sido feito com uma câmera escondida no motel e estava em um DVD chamado ‘casos com as esposas dos outros’ (Foto: Reprodução)Em 2002, um carpinteiro chamado Lee de Taiwan comprou um DVD pornô e acabou descobrindo a traição de sua mulher. O filme foi gravado secretamente em um motel onde a mulher de Lee manteve relações sexuais com o amante. O filme pornográfico tinha sido feito com uma câmera escondida no motel e estava em um DVD chamado ‘casos com as esposas dos outros’ (Foto: Reprodução)
m 2010, a norte-americana Amanda Little foi acusada de fazer uma denúncia falsa para a polícia em Conyers, no estado da Geórgia (EUA). Ela disse que tinha sido estuprada, mas as autoridades descobriram que ela mentiu para que seu namorado não descobrisse que ela o estava traindo (Foto: Divulgação/Conyers Police Department) 
Em 2010, a norte-americana Amanda Little foi acusada de fazer uma denúncia falsa para a polícia em Conyers, no estado da Geórgia (EUA). Ela disse que tinha sido estuprada, mas as autoridades descobriram que ela mentiu para que seu namorado não descobrisse que ela o estava traindo (Foto: Divulgação/Conyers Police Department)
Neste ano, a russa Marina Voinova , de 24 anos, descobriu que seu noivo estava lhe traindo depois de vê-lo com outra mulher em um serviço semelhante ao Google Maps. Ela estava usando o ‘Yandex Maps’, serviço russo equivalente ao Google Maps, para procurar um endereço. Quando ela abriu o recurso do Street View, Marina viu a imagem de seu noivo abraçado com outra mulher (Foto: Reprodução/Yandex Maps)Neste ano, a russa Marina Voinova , de 24 anos, descobriu que seu noivo estava lhe traindo depois de vê-lo com outra mulher em um serviço semelhante ao Google Maps. Ela estava usando o ‘Yandex Maps’, serviço russo equivalente ao Google Maps, para procurar um endereço. Quando ela abriu o recurso do Street View, Marina viu a imagem de seu noivo abraçado com outra mulher (Foto: Reprodução/Yandex Maps)

Alckmin cita 'rastro de destruição' e diz que abusos serão apurados

Manifestação contra tarifas terminou em confronto na quinta-feira (13).
'Atuação da polícia foi correta', disse secretário da Segurança Pública.


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira (14) que eventuais abusos cometidos pela Polícia Militar (PM) durante o protesto da noite desta quinta-feira (13), na região da Avenida Paulista, serão apurados pela Corregedoria da corporação. Ele citou ainda o "rastro de destruição" deixado pelos manifestantes no último ato contra o aumento das tarifas do transporte público na capital, que terminou em confronto e mais de 200 detidos.
"Nós não temos nenhum compromisso com o erro. A polícia tem uma Corregedoria e qualquer abuso que tenha sido cometido será apurado de forma rigorosa", disse, ao ser questionado sobre um suposto exagero na ação policial. Ao falar sobre o comportamento dos manifestantes, Alckmin ressaltou atos de vandalismo. "O que nós vimos foi um ato de violência, de vandalismo, deixando um verdadeiro rastro de destruição.”
Em entrevista ao SPTV, o governador falou sobre os deveres da PM. "A polícia tem o dever de preservar a população, o direito de ir e vir. Nós sempre estamos abertos ao diálogo, ao entendimento, mas não é possível permitir atos de vandalismo", disse.
O governador disse que o Movimento Passe Livre é um movimento político e violento. Alckmin também defendeu a atuação da corporação durante o protesto, "Nós temos manifestações frequentemente, isso é normal, não há nenhum problema em ter manifestação seja ela do que tipo for. A polícia até acompanha as manifestações para proteger inclusive os manifestantes. A polícia trabalha dia e noite para proteger a população, garantir a segurança", afirmou.
Também em entrevista nesta sexta, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, defendeu a ação da PM no protesto. "A atuação da polícia foi correta e nós temos o compromisso de esclarecer todos os casos de abuso", afirmou.
O coronel da PM Reinaldo Simões Rossi, responsável pela ação e policiamento do Centro, disse que a postura da corporação foi identificar pontos sensíveis da cidade, onde havia risco ao patrimônio público ou privado. Segundo ele, os manifestantes descumpriram um acordo prévio e quiseram alterar o trajeto do protesto. "Em razão de descumprimento, em razão de um lapso temporal e de uma liderança mais enfática no grupo, parte dessas pessoas começaram a jogar objetos nos policiais", disse.
O comandante da PM, Benedito Meira, explicou que a Tropa de Choque só entrou em ação na noite desta quinta-feira porque os policiais foram agredidos. Ele disse ainda que a tropa estará presente se houver necessidade nas próximas manifestações.
Manifestantes ateiam fogo em lixo pelas ruas durante confronto com a polícia. (Foto: Filipe Araújo/Estadão Conteúdo) 
Manifestantes ateiam fogo em lixo pelas ruas durante
confronto (Foto: Filipe Araújo/Estadão Conteúdo)
'Não ficou bem para a polícia'
Mais cedo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também havia comentado a manifestação e disse que, pelas imagens veiculadas pela imprensa e pelos relatos que ouviu, os policiais deixaram de “observar os protocolos”.
“A polícia segue protocolos. Quando o protocolo é obedecido, as coisas caminham bem. No dia de ontem, segundo as imagens e os relatos, parece que esses protocolos não foram observados, razão pela qual a Secretaria da Segurança determinou a investigação”, afirmou Haddad em entrevista à GloboNews. “Evidentemente que estamos todos impactados com as imagens do dia de ontem”, disse também o prefeito.
Ele também disse que "não ficou bem para a polícia". "Eu penso que tem havido excessos. Na terça-feira, infelizmente tivemos 80 ônibus depredados, policiais que foram agredidos. Ontem também não ficou bem para a polícia, o secretário [Fernando] Grella abriu um inquérito para investigar os eventuais abusos. Isso não é uma questão da corporação, mas há indivíduos que precisam ser investigados em sua conduta."
Tropa de choque teve que se posicionar para enfrentar os manifestantes, mas não precisou entrar em ação (Foto: Reprodução/TV Tem) 
Choque teve que se posicionar para enfrentar
manifestantes, mas não precisou entrar em ação
(Foto: Reprodução/TV Tem)
Protesto
A manifestação de quinta-feira começou por volta das 17h em frente ao Theatro Municipal, no Centro de São Paulo. Enquanto lojistas fechavam as portas para evitar depredação, a Polícia Militar prendia dezenas para averiguação.
Segundo a PM, foram apreendidos coquetéis molotov, facas e maconha. De acordo com a delegada Vitória Lobo Guimarães, até o início da madrugada, 198 pessoas haviam sido detidas e encaminhadas ao 78º DP, nos Jardins. Todos foram liberados. Quatro vão responder termo circunstanciado; três deles por porte de entorpecentes e um por resistência à prisão. Outras cinco pessoas foram levadas para o 1º DP.
O ato ocupou a Rua Xavier de Toledo, o Viaduto do Chá e seguiu pela Avenida Ipiranga. Ao menos duas pessoas foram presas na esquina das avenidas Ipiranga e São Luís por causa da depredação e pichação de um ônibus. Os manifestantes, cerca de 5 mil segundo a PM, usavam máscaras e narizes de palhaço. “Não aguentamos mais sermos explorados”, dizia uma das faixas.
A Cavalaria da PM uniu-se ao Choque na Rua Maria Antônia, onde começaram os confrontos. A Universidade Mackenzie, que fica na esquina, fechou as portas.
Segundo o major da PM Lídio, o acordo era para que os manifestantes não subissem em direção à avenida Paulista, o que não foi cumprido. “Se não é para cumprir acordo, aguentem os resultados”, disse.

Brasil vence Japão por 3 a 0

Brasil estreia na Copa das Confederações

Paulinho em lance com o jogador japonês na disputa de estreia da Copa das Confederações

Dez mil pessoas são esperadas na Praça da Estação, no 'Concentra BH'


Jogo entre Brasil e Japão é transmitido em quatro telões.
Evento também terá shows de Luiz Melodia e Vander Lee.

Do G1 MG
Comente agora
Aproximadamente dez mil pessoas são esperadas neste sábado (15) na Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte, para a abertura do "Concentra BH", informou a organização do evento. No primeiro dia da Copa das Confederações, os torcedores assistem à partida de estreia entre Brasil e Japão, e ainda vão poder ver os shows de Luiz Melodia e Vander Lee. A transmissão do jogo será feita em quatro telões.
Torcedores assistem jogo entre Brasil e Japão na Praça da Estação, em BH (Foto: Reprodução/TV Globo)Torcedores assistem jogo entre Brasil e Japão na Praça da Estação, em BH (Foto: Reprodução/TV Globo)
Para entrar no "Concentra BH", basta trocar um quilo de alimento não perecível pelo ingresso: um cartão magnético. O balcão de trocas fica na Rua Aarão Reis, próximo ao metrô. Não há retirada de ingressos antecipada. As entradas para o evento são na Rua dos Caetés e na Avenida dos Andradas.
Para garantir a segurança, cerca de 300 pessoas, incluindo bombeiros, guardas municipais e policiais militares estarão no local monitorando a movimentação do público. Duas unidades de saúde vão ser instaladas na praça, que tem capacidade máxima de 10 mil pessoas.
Veja a programação completa do "Concentra BH":
15 de junho - sábado
Das 14h às 15h30 Apresentador e DJ FlashMob
Das 15h30 às 15h40 BABILAK BAH e Enxadário - Hino Nacional e Trem Caipira (intervenção)
16h - Brasil X Japão (Brasília)
Das18h às 19h30 - Show Luiz Melodia
Das 19h30 às 20h40 - DJ
Das 20h40 às 22h - Show Vander Lee

16 de junho - domingo
Das 14h às 15h - Apresentador e DJ FlashMob
Das 15h às 15h50 - Show Dudu Nicácio
16h - México x Itália (Rio de Janeiro)
Das18h às 18h50 - Show Zé da Guiomar e Wilson das Neves
19h - Espanha X Uruguai (Recife)
das 21h as 23h - Show Aline Calixto e convidados

17 de junho - segunda-feira
Das 14h às 15h Apresentador e DJ FlashMob
Das 15h às 15h50 Apresentação do Coral "Agbara Vozes D'África"
16h - Taiti X Nigéria (Belo Horizonte)
Das 18h às 19h - Show Gabriel Elias
Das 19h às 20h40 DJ
Das 20h40 às 22h - Show 14 Bis

19 de junho  - quarta-feira
Das 14h às 15h - Apresentador e DJ FlashMob
Das 15h às 15h50 - Show Falcatrua
16h - Brasil X México (Fortaleza)
Das 18h às 19h - Show Marcelo Veronez
19h - Japão X Itália (Recife)
Das 21h às 23h - Show Elza Soares

20 de junho - quinta-feira
Das 14h às 15h - Apresentador e DJ FlashMob
Das 15h às 15h50 - Bloco caricato "Por acaso"
16h - Espanha X Taiti (Rio de Janeiro)
Das 18h às 19h - Show Clara Negra
19h - Nigéria x Uruguai (Salvador)
Das 21h às 23h - Show com as baterias Canto da Alvorada e Imperavi - Show da Portela

22 de junho - sábado
Das 14h às 15h - Apresentador e DJ FlashMob
Das 15h às 15h50 - Show Scarcéus
16h - Brasil X Itália (Salvador - no telão)
16h - Japão e México (Belo Horizonte - no Mineirão)
Das 18h às 19h - Show do Renegado
Das 19h às 20h40 - DJ
Das 20h40 às 22h - Show Jota Quest

23 de junho - domingo
Das 14h às 15h50 - Apresentador e DJ FlashMob
16h - Nigéria x Espanha (Fortaleza - no telão)
16h - Uruguai e Taiti (Recife)
Das 18h às 19h - Show Pequena Morte
Das 19h às 20h40 - DJ
Das 20h40 às 22h - Show Tizumba

26 de junho - quarta-feira
Das 14h às 15h50 - Apresentador e DJ FlashMob
16h - Semifinal (Belo Horizonte)
Das 18h às 19h - Show Falcatrua
Das 19h às 20h40 - DJ
Das 20h40 às 22h - Show Skank

27 de junho - quinta-feira
Das 14h às 15h - Apresentador e DJ FlashMob
Das 15h às 15h50 - Show Caravelas
16h - Semifinal (Fortaleza)
Das 18h às 19h - DJ
Das 19h às 20h30 - Show Rubinho do Vale
Das 20h30 às 23h10 - Programação Arraial de Belô
Das 23h30 às 1h Show Chico Lobo e Sarandeiros

28 de junho - sexta-feira
Das 17h às 17h40 - Apresentador e DJ FlashMob
Das 17h40 às 19h - DJ
Das 19h às 20h30 - Show Chama Chuva
Das 20h30 às 23h10 - Programação Arraial de Belô
Das 23h30 às 1h - Show João Lucas e Diogo

29 de junho - sábado
Das 17h às 17h40 - Apresentador e DJ FlashMob
Das 17h40 às 18h20 - Show Vitor e Guilherme
Das 18h20 às 19h50 - Show Saulo Laranjeira e Saldanha Rolim
Das 19h50 às 23h50 - Programação Arraial de Belô
Das 0h às 2h - Show Menina do Céu

30 de junho - domingo
Das 12h às 12h50 - Apresentador e DJ FlashMob
13h - Disputa 3º e 4º lugar (Salvador)
15h10 - 18h40 Programação Arraial de Belô
19h - Final no Rio de Janeiro
Das 21h10 às 22h10 - Show César Menotti e Fabiano

Manifestação reúne oito mil, diz PM, e percorre três quilômetros em BH

 Cartaz pede para substituir Copa por educação e saúde em Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)Cartaz pede para substituir Copa por educação e saúde

Jovens protestam contra o valor da passagem de ônibus da cidade.
Outros movimentos participam do ato, que a Região Centro-Sul da capital.


Cerca de oito mil pessoas, em sua maioria, jovens e estudantes, participam da manifestação pacífica que percorre a Savassi e o Centro de Belo Horizonte, na tarde deste sábado, segundo a Polícia Militar. O protesto, que critica o valor de R$ 2,80 das passagens de ônibus da capital, percorreu três quilômetros e está na Praça da Estação.
Os militares informaram que o protesto segue com tranquilidade. Em um certo momento, um homem chutou a grade que faz a segurança da Praça da Estação para o Concentra BH, e houve um princípio de tumulto. Os próprios manifestantes conversaram com o homem, que se acalmou. A polícia também conversou com ele. Nenhuma outra ocorrência de gravidade foi registrada, segundo a PM. Por volta das 17h, parte do grupo se dispersou e outra seguia em direção à Praça da Rodoviária.
Os manifestantes levam cartazem que criticam a política brasileira, a corrupção, os gastos públicos com as obras para as Copas das Confederações e do Mundo, em 2014, além de protestar contra a violência registrada em São Paulo, durante esta semana.
Manifestantes chegam à Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. (Foto: Humberto Trajano/G1)Manifestantes chegam à Praça da Estação, no Centro de Belo Horizonte. (Foto: Humberto Trajano/G1)
Alguns dos brados da marcha são "Da Copa eu abro mão, eu quero dinheiro pra saúde e educação" e "ei polícia, vinagre é uma delícia", uma crítica à prisão de um jornalista que portavam um vidro de vinagre durante protestos em São Paulo.
Gladson Reis, vice-presidente da UBEs, quer encontro com prefeito para discutir redução nas passagens. (Foto: Humberto Trajano/G1)Gladson Reis, vice-presidente da UBEs, quer
encontro com prefeito para discutir redução
nas passagens. (Foto: Humberto Trajano/G1)
Para o vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBEs), Gladson Reis, os protestos que vêm acontecendo por todo país marcam um novo posicionamento da população. “É um novo levante da juventude. Não dá mais para a juventude ficar calada”, disse.
Ele explicou que a manifestação em BH contou com a participação de várias entidades, porém nenhuma delas estava no comando da marcha e a mobilização aconteceu pela internet. Toda a manifestação ocorreu de forma pacífica, tendo apenas um princípio de confusão que logo foi controlada quando a passeata estava na Praça da Estação. “A manifestação é pacifica, pois a juventude está consciente”, avaliou Reis.
Sobre a questão do transporte público, o vice-presidente da UBEs apontou uma pauta de reinvindicações e pediu uma reunião com o prefeito Marcio Lacerda. “Queremos nos reunir e negociar com a prefeitura. Vamos pedir uma auditoria nas contas da BHTrans, passe livre para todos os estudantes, congelamento das tarifas por dois anos e um metrô de qualidade”, disse.
Cartaz pede para substituir Copa por educação e saúde em Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)Cartaz pede para substituir Copa por educação e saúde em
Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)
Após se concentrarem na Praça da Savassi, subirem a Avenida Cristóvão Colombo, passarem pela Praça da Liberdade, e descerem a Avenida João Pinheiro, eles se reuniram brevemente na porta da Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena, onde cantaram o Hino Nacional.
De acordo com os organizadores da manifestação na capital mineira, outros dois movimentos integram o protesto, sendo o Comitê Popular de Atingidos pela Copa (Copac) e o Pic Nic Junino do Movimento Fica Fícus.
O encontro, como explica a própria organização por meio de uma rede social, tem por objetivo discutir a situação atual do transporte público. A principal bandeira deles é a do passe livre nos coletivos.
Manifestação ocupa Praça Sete, no centro de Belo Horizonte (Foto: Humberto Trajano/G1)Manifestação ocupa Praça Sete, no centro de Belo Horizonte (Foto: Reprodução/BHTrans)
Protestos em São Paulo
Em São Paulo, houve quatro dias de protestos motivados pelo aumento da passagem na cidade, que passou a custar R$ 3,20. Um jornalista que cobria a ação foi preso por carregar vinagre, usado para aliviar os efeitos do gás lacrimogênio com os quais os policiais dispersavam a multidão. O episódio gerou novas ondas de protesto.
Ex-policiais militares ouvidos pelo G1 consideram que a corporação de São Paulo agiu corretamente e cumpriu o seu dever ao reprimir a passagem dos manifestantes pela Rua da Consolação, no Centro de São Paulo, na noite da última quinta-feira (13).
Manifestação reúne cerca de duas mil pessoas em Belo Horizonte, segundo a PM (Foto: Humberto Trajano/G1)Manifestação reúne cerca de duas mil pessoas em Belo Horizonte, segundo a PM (Foto: Humberto Trajano/G1)

Clima tenso', diz leitora sobre manifestação no Centro de SP

Imagem foi feita na rua da Consolação na noite desta quinta-feira (13).
'Os policiais estavam se preparando para atirar as bombas', afirma.


Pessoas se aglomeravam na rua da Consolação perto das 19h desta sexta-feira (13) durante a manifestação (Foto: Sarah Kamada/VC no G1)Pessoas se aglomeravam na rua da Consolação perto das 19h desta sexta-feira (13) durante a manifestação (Foto: Sarah Kamada/VC no G1)
Manifestantes saíram pelas ruas do Centro de São Paulo em um novo dia de protesto contra o aumento das passagens de ônibus na cidade de São Paulo nesta quinta-feira (13). O grupo saiu do Theatro Municipal. Houve confronto com a Polícia Militar no começo da rua da Consolação. A ilustradora Sarah Kamada fotografou o protesto no momento em que eles passavam neste ponto, por volta das 19h.
"O clima estava tenso. Os policiais estavam se preparando para atirar as bombas e soltar gás. As pessoas gritavam, sem violência", afirma. Por volta das 20h30, ela afirma que a situação voltava ao normal, com "os ônibus saindo pela [rua] Maria Antônia e as vias pintadas no chão com as explosões das bombas".
O leitor João Braghetto fez vídeo (ao lado) da chegada dos manifestantes à rua da Consolação na frente do escritório onde trabalha, perto das 19h30. "Naquele momento estava tranquilo, mas depois teve confronto. O gás lacrimogênio afetou até as pessoas que estava no prédio", afirma o leitor.

Nota da Redação: O quarto dia de manifestações terminou com mais de 200 detidos na noite de quinta-feira (13). A manifestação começou por volta das 17h em frente ao Theatro Municipal, no Centro de São Paulo. Enquanto lojistas fechavam as portas para evitar depredação, a Polícia Militar prendia dezenas para averiguação. Segundo a PM, foram apreendidos coquetéis molotov, facas e maconha. De acordo com a delegada Vitória Lobo Guimarães, até o início da madrugada, 198 pessoas haviam sido detidas e encaminhadas ao 78º DP, nos Jardins. Todos foram liberados. Quatro vão responder termo circunstanciado; três deles por porte de entorpecentes e um por resistência à prisão. Outras cinco pessoas foram levadas para o 1º DP.

Fotógrafo ferido no olho pela polícia promete continuar na profissão

Sérgio Andrade da Silva corre risco de ficar cego do olho esquerdo.
Polícia e governo ainda não entraram em contato com a vítima.


Abalado psicologicamente e correndo grande risco de não recuperar 100% da visão do olho esquerdo, atingido no confronto da última quinta-feira (13) entre a Tropa de Choque da Polícia Militar e manifestantes contra o aumento da passagem, Sérgio Andrade da Silva promete continuar na profissão de repórter fotográfico: “se eu tiver condições fisicamente, não vou desistir. A fotografia, os fatos, a notícia são minhas paixões. Eu vou continuar com certeza, tenho fé”.
Fotógrafo Sérgio Andrade da Silva aponta para olho que pode perder a visão  (Foto: Rodrigo Mora / G1) 
Fotógrafo Sérgio Andrade da Silva aponta para olho
que pode perder a visão (Foto: Rodrigo Mora / G1)
Silva conta que não viu quem atirou nele, embora tenha visto de onde vinham os disparos. “Eu apontei a câmera e fotografei, porque sabia de onde saíam os tiros. Mas não posso afirmar que o policial mirou e atirou em mim. Com certeza ele não fez isso porque tinha muita gente do meu lado e eu estava a uns 300 metros deles. Não daria pra mirar no meu olho e atirar”, explica.
Isso, no entanto, não aplaca sua tristeza. “Meu sentimento hoje posso dizer que é de revolta. Mas se não tivesse acontecido isso comigo, também estaria sentido o que a maioria da imprensa está sentido, que é esse repúdio ao que a Polícia Militar e o governo estão fazendo contra a imprensa, de não deixar ter acesso, não deixar as pessoas trabalharem. Na manifestação vi muito fotógrafo e câmera man ser chutado, empurrado. Eu senti um certo ódio da policia pela imprensa”, reflete Silva.
A foto feita segundos antes de ser atingido está guardada, e não foi publicada. O fotógrafo e a esposa, a jornalista Kátia Passos, ainda não decidiram se vão processar a polícia e o estado. Caso o façam, a imagem será usada num possível processo criminal.
Polícia e governo "ignoram" vítima
Com 31 anos de idade – três deles de profissão –, Silva já havia participado de outros protestos e manifestações, mas nenhum tão violento. “Procuro sempre cobrir manifestações e acompanho o MPL desde 2011. Sempre notei um comportamento adequado da polícia, que fazia o seu papel de acompanhar a manifestação e deixar que as pessoas se expressassem. O evento de quinta foi o primeiro que vi tanta repressão policial”, analisa Silva, que faz sua leitura do que motivou o combate no último dia 13. “As pessoas que provem a baderna com certeza não são do movimento. São pessoas que estão ali para apoiar a manifestação, mas acabam extrapolando. Imagino que a coisa tenha sido assim (violenta) porque os policiais já estavam revoltados com o vandalismo das manifestações anteriores, em que alguns apanharam e ficaram quietos”. 

Na manifestação da última quinta-feira, Silva prestava serviço para a agência Futura Press, que se mostrou solidária ao profissional. “Dois representantes da Futura chegaram ao hospital já na madrugada de sexta e se ofereceram para nos ajudar no que fosse preciso, pessoalmente ou juridicamente”. A mesma atenção, no entanto, não foi prestada por agrediu o fotógrafo. “Ninguém da polícia ou do governo veio falar comigo. O [Fernando] Grella (secretário de Segurança Pública de São Paulo) foi à TV dizer que ia apurar os fatos mais graves. Esperava que ao menos viessem saber minha opinião, saber como eu estou. Estou muito chateado com isso”, lamenta.
Silva deixou neste sábado (15) o Hospital de Olhos Paulista (H.Olhos) com mais chances de recuperar a visão do olho esquerdo. Na tarde da última sexta-feira (14), foi submetido a uma cirurgia e segundo prognóstico dos médicos havia “certeza” de que o fotógrafo não teria a visão restaurada completamente. Após exames neste sábado, em que o fotógrafo voltou a enxergar feixes de luz, “provavelmente” (não terá a visão recobrada integralmente) passou a ser o termo usado pelos médicos, indicando que há chances, ainda que pequenas, de Silva voltar a enxergar pelo olho atingido. Ele também sofreu uma fratura no osso a redor do olho, onde futuramente será realizada uma plástica.

PSB e MD iniciam discussões para 2014



http://www.blogdojorgearagao.com.br/wp-content/uploads/2013/02/RobertoGama1.jpgMesmo com os rumos ainda indefinidos no Maranhão, o Mobilização Democrática (MD) – partido que resultou da fusão do PPS com o PMN – iniciou hoje uma agenda política com o PSB, partido do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha.
As reuniões tem o objetivo de discutir a candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a Presidência da República.
A primeira reunião aconteceu na Assembleia Legislativa.
Esses encontros também possibilitarão avançar nas conversas sobre o apoio do MD à candidatura de Roberto Rocha ao Senado. Desde o início deste ano que o vice-prefeito tem se reunidos com membros do antigo PPS para discutir uma possível aliança entre as legendas para 2014.
Durante esses encontros, membros do antigo PPS declararam apoio à pré-candidatura de Rocha ao Senado se comprometendo em defender essa ideia nas reuniões intrapartidárias.
Ainda na agenda política comum do PSB com o MD serão discutidos os casos positivos de gestão pública no governo de Eduardo Campos.
- São êxitos da administração de Eduardo Campos que podem servir como exemplo para todos os gestores públicos no Brasil - disse Rocha.

Dilma é vaiada na abertura da Copa das Confederações



A presidente Dilma Rousseff foi vaiada por milhares de torcedores, por três vezes, antes do início da partida entre Brasil e Japão, na abertura da Copa das Confederações, no Mané Garrincha, estádio em que o governo do Distrito Federal gastou pouco mais de R$ 1,2 bilhão.
Dilma e o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que estava ao seu lado e que também foi vaiado, ficaram visivelmente constrangidos.
Blatter chegou, inclusive, a explicitar esse incômodo, quando, ao discursar, perguntou para a torcida: "Onde está o respeito, onde está o fair play?". Foi novamente vaiado.
O primeiro apupo da torcida a Dilma veio quando o nome da presidente foi anunciado pelo sistema de som do estádio, antes da execução dos hinos nacionais de Brasil e Japão.
Depois, quando foi mencionada por Blatter em sua rápida fala, novas vaias. As últimas vieram quando a própria Dilma Rousseff começou a falar ao microfone para declarar oficialmente aberta a Copa das Confederações. Nessa última, parte da torcida passou a aplaudir a presidente.
Segundos antes de ser anunciada pelo sistema de som do estádio, e receber as primeiras vaias, ela foi bem acolhida pela torcida posicionada exatamente abaixo de seu camarote.
Durante a abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi vaiado pelo público e não fez o discurso de abertura dos Jogos, tendo sido substituído pelo presidente do COB e do Co-Rio, Carlos Arthur Nuzman.

Copa das Confederações - Brasil x Japão

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Yasuyoshi Chiba/AFP
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A presidente da República Dilma Rousseff (dir.) observa discurso do presidente da Fifa, Joseph Blatter, na abertura da Copa das Confederações Saiba mais sobre o jogo

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