sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


Após 9 anos, Rugai é condenado pelas mortes do pai e da madrasta

O ex-seminarista Gil Rugai foi condenado nesta sexta-feira das acusações de ter matado o pai e madrasta a tiros em março de 2004. O julgamento do rapaz durou cinco dias no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. A sentença que determinará o tempo de pena ainda não foi lida pelo juiz.

Sete jurados tiveram que decidir sobre a condenação de Gil Rugai. Apenas os votos de cinco deles, porém, foram lidos, ficando em um placar de 4 votos pela condenação e 1 pela absolvição. Os demais votos não foram lidos porque a condenação já tinha sido determinada pela maioria deles.

Gil Rugai

Apu Gomes - 19.fev.13/Folhapress
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Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004, se disse inocente ao chegar a fórum para 2º dia de julgamento Leia mais
Os jurados estavam reunidos desde as 16h para decidir o futuro de Gil. Antes disso, ocorreram os debates entre acusação e defesa, sendo que cada uma das partes teve uma hora e meia para expor seus argumentos. Elas ainda teriam direito a réplica e tréplica, mas esse tempo de debate foi dispensado por elas.
No tempo usado pela acusação, a Promotoria relatou o suposto desvio de dinheiro das contas da empresa do pai de Gil Rugai, além de outros problemas que a família teria com o rapaz, destacando ainda que ele possuía uma arma, era homossexual e tinha envolvimento com drogas.
Já a defesa voltou a falar sobre registros telefônicos que, segundo os advogados, mostram que Gil não estava na cena do crime. Os advogados ainda tentaram tirar a credibilidade das testemunhas ouvidas pela acusação apontando que elas teriam mentido ou falado sob coação.
O resultado do júri será decisivo para a partilha da herança do casal Luis Carlos Rugai e Alessandra Troitino, estimada em R$ 22 milhões em valores atualizados.
JULGAMENTO
Nos cinco dias de julgamento, 15 pessoas prestaram depoimento e outras duas foram dispensadas. Cinco delas foram chamadas pela acusação, outras sete pela defesa e três do juízo.
Os 260 lugares disponíveis no plenário onde ocorreu o julgamento foram ocupados durante a leitura da sentença. Apenas uma câmera transmitiu a decisão ao vivo para todas as emissoras do país. Não foi permitida a entrada de fotógrafos.
Desde o primeiro dia de julgamento, a acusação mostrou testemunhas que colocavam Gil Rugai na cena do crime e que relataram os problemas que ele tinha com a família. Já a defesa tentou descreditar as testemunhas arroladas pela acusação.
Na quinta-feira, os advogados do rapaz chegaram a insinuar que um ex-funcionário do pai de Gil teria interesse na morte do empresário.

Agricultores apostam em hortaliças pouco exploradas comercialmente



Banco de produção de mudas foi implantado em Bom Jardim de Minas, MG.
Famílias recebem plantas para o consumo e a comercialização.




Espécies de hortaliças com plantio comercial pouco explorado começam a ganhar espaço na mesa dos moradores de Bom Jardim de Minas, na zona da mata mineira. O município implantou um banco de produção e distribuição das mudas e os agricultores estão apostando na novidade.
O banco de distribuição de mudas fica em um pequeno quintal, onde a alface e a couve dão lugar a plantas menos conhecidas como peixinho, azedinha, araruta, taioba e outras sete variedades. O terreno pertence ao asilo público Lar Divino Espírito Santo, que vive de doações e garante, graças à horta, uma alimentação mais saudável e barata para os idosos.
Essas variedades, que já foram muito usadas no passado, deixaram de ser cultivadas em larga escala. Hoje, 20 famílias do município recebem as mudas para consumo e para comercializar na região.
O produtor Carlos Antônio de Sá escolheu o ora-pro-nóbis e a vinagreira. A horta fica em um terreno no meio da cidade. Além da produção de novas mudas, ele ajuda a popularizar as hortaliças entre os consumidores e entre outras famílias que vivem no campo.
Um livro de receitas foi criado para ensinar o modo de preparo dos alimentos e a forma de incorporá-los ao cardápio. A cartilha é distribuída em todo o país pelo Ministério da Agricultura.

Paralisação de estivadores termina no Porto de Paranaguá



Funcionários são contra MP 595 que prevê mudanças no setor portuário.
Segundo Appa, não houve nenhum transtorno durante a mobilização. 

Paralisação começou às 7h e foi até as 13h desta sexta-feira (22) (Foto:  Jorge Woll - Seil/ Appa/ Divulgação)Paralisação começou às 7h e foi até as 13h desta sexta-feira (22) (Foto: Jorge Woll - Seil/ Appa/ Divulgação)
A paralisação dos estivadores que atuam no Porto de Paranaguá, no litoral do Paraná, terminou como planejado às 13h desta sexta-feira (22). De acordo com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), a ação transcorreu tranquilamente e não houve qualquer espécie de transtorno durante a mobilização.

As articulações são um protesto dos trabalhadores do setor portuário contra a Medida Provisória 595/2012, que prevê mudanças para o segmento. De acordo com o governo federal, a medida prevê um novo marco regulatório que visa permitir a regulação do serviço de praticagem, eliminação de barreiras à entrada de novas empresas no setor, a abertura de novas chamadas públicas para construção de TUPs (portos privativos), além da aceleração de processos de arrendamento de áreas para prestação de serviços e licenciamento ambiental. A MP foi lançada em dezembro do último ano junto com um pacote de investimentos de R$ 56 bilhões.

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná (Sindestiva), Antonio Carlos Bonzato, a medida do governo federal  privilegia os futuros investidores e cria uma concorrência desleal para os portos público. "A médio prazo a medida provisória vai quebrar os portos que são públicos e os terminais privados que estão dentro", afirmou Bonzato.

Segundo a Appa, devido a paralisação, as operações nos 16 navios atracados nos cais de Paranaguá e Antonina. A Appa divulgou ainda que somente um navio de granel líquido, que não depende de mão de obra, operou normalmente. Nas demais fainas, os trabalhadores foram requisitados, entraram no Porto, mas não assumiram as funções.

Quanto aos terminais privados, as estruturas de recepção de caminhões e vagões funcionaram normalmente pela manhã. Apenas no recebimento dos granéis do corredor de exportação, que é a parte pública, houve paralisação.

Para sindicato, MP 595 vai quebrar portos públicos (Foto: Jorge Woll - Seil/ Appa/ Divulgação)Para sindicato, MP 595 vai quebrar portos públicos (Foto: Jorge Woll - Seil/ Appa/ Divulgação)
Para terça-feira (26) estava prevista uma paralisação similar à realizada nesta sexta-feira, porém, o governo federal e representantes dos trabalhadores do setor portuário fecharam um acordo que suspendeu até o próximo dia 15 de março as mobilizações nos portos do país. Nesse período, serão mantidas entre as duas partes as negociações sobre a medida provisória.

Mulher tenta se recuperar após ter 70% do corpo queimado por ex



Jakeline ficou internada 2 meses, no Hospital de Base, em Porto Velho.
'Quero que ele pague pelo que fez comigo', diz a dona de casa.

Jaqueline faz fisioterapia para se recuperar (Foto: Eliete Marques/G1)
Jakeline faz fisioterapia para se recuperar
(Foto: Eliete Marques/G1)
Com olhar triste, tom de voz baixo, Jakeline Rodrigues da Silva, de 20 anos, se tornou inimiga do espelho. A dona de casa teve 73% do corpo queimado depois que o marido Nilson Pereira dos Santos, de 33 anos, jogou gasolina e ateou fogo em seu corpo. A agressão ocorreu no distrito de Jacy-Paraná, a 80 quilômetros de Porto Velho, em outubro do ano passado. A mulher faz fisioterapia duas vezes na semana, pois teve os movimentos dos braços comprometidos e sofre com dores constantes. Nilson permanece preso.
Jakeline mostra com angústia as partes do corpo queimado. O cabelo foi cortado curto, pois também foi atingido. A pele em recuperação gera desconfortos, como coceiras. Apesar de tudo, a mulher comemora a vida. “Fiquei dois meses internada no Hospital de Base [em Porto Velho], mas graças a Deus estou viva”, ressalta. Atualmente Jakeline mora com a família, em Ariquemes (RO).
A dona de casa conta que saiu de Ariquemes para morar com Nilson em Jacy-Paraná. Depois de oito meses de convivência, o casal discutiu e Jakeline pediu para voltar à casa da família. Ela embarcou num táxi com as malas, mas Nilson a seguiu com uma motocicleta.
“Ele jogou a moto na frente do táxi e ameaçou o taxista, que teve que me levar de volta a casa onde morávamos. A gente brigava, mas ele nunca me agrediu; sempre aparentou ser uma pessoa tranquila, mas nesse dia ele surtou”, lembra.
Eu quero distância dele e quero que ele pague pelo que fez comigo"
Jakeline Rodrigues, dona de casa
Ao chegar à residência, Jakeline estava assustada com o comportamento do marido que ameaçava jogar gasolina nas malas. A mulher lembra que estava no fundo do quintal, quando sentiu algo gelado em seu corpo. “Foi tudo muito rápido; ele jogou gasolina em mim e ateou fogo. Corri desesperada, molhei o cabelo no tanque e alguns colegas me envolveram numa toalha”, relata.
Jakeline teve queimaduras de 1º, 2º e 3º graus, que atingiram os braços, tronco, nádegas e coxas. Ao falar sobre o ex-marido, é enfática: “Eu quero distância dele e quero que ele pague pelo que fez comigo”.
Agora Jakeline planeja o futuro. “Quero voltar às aulas, pois parei de estudar na 5º série. Quero arrumar um emprego e recomeçar minha vida”, diz.
Nilson Pereira dos Santos foi indiciado por tentativa de homicídio e pode ser condenado até 30 anos de prisão. Ainda não há data para o julgamento. De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia, Nilson responde por outros crimes de lesão corporal e violência doméstica.

"Tenho 82 anos e faço sexo quase todo dia", diz Silvio Santos




O apresentador Silvio Santos soltou mais uma de suas pérolas em seu programa que vai ao no domingo (24).
Depois de caçoar do humorista Carlos Alberto Nóbrega por ser mais baixo que a noiva, Jacqueline Meirelles --"Você não tem vergonha?"--, ele caçoou de si mesmo.
"Eu tenho 82 anos e faço sexo quase todo dia. Quase segunda, quase terça, quase quarta..."

Araponga afirma que ajudou assessor de Agnelo a espionar





RUBENS VALENTE
DE BRASÍLIA
O então chefe de gabinete de Agnelo Queiroz (PT-DF), Cláudio Monteiro, ordenou a quebra de sigilo de contas de e-mail de blogueiros críticos de Agnelo, um ex-deputado e um secretário do governo, disse à Folha o sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá.
Ex-agente secreto da Aeronáutica, Dadá, 51, quebrou o silêncio quase um ano após a deflagração da Operação Monte Carlo, na qual foi implicado como araponga a serviço do empresário Carlos Augusto Ramos, o Cachoeira.
A encomenda, disse Dadá, foi cumprida entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012 por pessoas do Rio ao preço de R$ 40 mil. O ex-agente diz que os pagamentos foram feitos pelo policial civil Marcello de Oliveira Lopes, o Marcelão, 40, cuja família tem uma agência de publicidade, a Plá Comunicação, que mantinha contrato de R$ 3,2 milhões com a central elétrica do DF.
"Quem na realidade quebrou e-mail foi Cláudio e Marcelão. Primeiro, Cláudio contratou, e Marcelão pagou por esse serviço", disse Dadá.

Sargento Dadá

Lula Marques/Folhapress
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Ex-agente secreto da Aeronáutica, Dadá, 51, quebra o silêncio quase um ano após a deflagração da Operação Monte Carlo
O ex-agente, que ficou em silêncio na CPI do Cachoeira, disse agora que foi ao menos dez vezes ao gabinete de Monteiro no Palácio do Buriti para entregar relatórios com informações interceptadas e que o braço direito de Agnelo dizia que o "chefe" tinha conhecimento do assunto.
Segundo Dadá, Monteiro fez uma lista de cinco alvos: os blogueiros Edson Sombra e Donny Silva, o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM), o site Quid Novi do jornalista Mino Pedrosa, e o secretário de Governo do DF, Paulo Tadeu, que teve desentendimento com Monteiro sobre nomeações na Polícia Civil.
Com a lista em mãos, Dadá disse ter viajado ao Rio na companhia de Marcelão para uma reunião com o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé, que conheceria alguém capaz de fazer a interceptação. Dadá entregou registros de passagens aéreas que confirmam uma viagem ao Rio com Marcelão.
Dadá afirmou que Thomé disse que um amigo faria a interceptação das cinco caixas de e-mail por R$ 80 mil mensais. Monteiro achou o preço salgado e aceitou pagar só por uma conta, a do blogueiro Edson Sombra, que publica críticas ao governo do DF.
Dadá negou ter executado ou recebido dinheiro pela interceptação. Disse que fez um favor a Monteiro e que nunca fez grampos para Cachoeira.
Ele diz que a sua tarefa era receber os telefonemas de Thomé que narram o suposto conteúdo dos e-mails.
Dadá passava as anotações para Marcelão e a Monteiro. Segundo Dadá, ele queria rastrear as fontes dos blogueiros para neutralizá-las.
As declarações de Dadá corroboram um relatório da Polícia Federal que apontava Monteiro como responsável pelas quebras de sigilo detectadas na Monte Carlo.
À época, Monteiro deixou o cargo. Meses depois, foi inocentado em uma auditoria do governo e hoje cuida das obras relativas à Copa-2014.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress
OUTRO LADO
O secretário extraordinário da Copa Cláudio Monteiro negou as afirmações de Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e disse que não encomendou nenhuma quebra de sigilo.
"É uma vingança", disse ontem. Monteiro interpelou judicialmente Dadá no ano passado por declarações feitas por ele em conversas telefônicas interceptadas pela PF na Operação Monte Carlo.
No depoimento que prestou à CPI do Cachoeira no ano passado, quando indagado sobre possível "sistema de arapongagem" movido pelo policial Marcello Lopes e Dadá, Monteiro já havia afirmado: "Isso não aconteceu, não existiu. Nunca existiu nem com meu conhecimento nem com o conhecimento do governador".
Monteiro exibiu uma carta de abril escrita por Dadá na cadeia na qual o descreve como "exemplo de homem público".
"Isso é reviver um pesadelo. Eu fiz de tudo que eu podia para estar à disposição e esclarecer tudo. Mais uma vez ele tenta destruir minha vida. A interesse de quem? A serviço de quem? Será que não tenho o direito da presunção da inocência?", questionou.
O advogado de Marcello Lopes e da agência de publicidade Plá, Jorge Jaeger Amarante, negou qualquer ligação de seus clientes com quebra de e-mails e apresentou outra carta de Dadá. Nela, Dadá pede desculpas por "ter usado seu nome em vão em várias vezes ao telefone".
Ouvido sobre as cartas, Dadá disse que tratava das suspeitas de pagamento de propina, não da interceptação.
O advogado Amarante disse que houve reuniões entre Dadá e Lopes, mas seriam referentes às atividades profissionais de ambos no campo da segurança. "Não foi para tratar de nada escuso, nada irregular. Que o Dadá traga as provas. Por que ele mudou de posição?", indagou o advogado, dizendo que Dadá ficou calado na CPI: "É tudo mentira, [Dadá] não tem provas". O advogado apresentou duas certidões da Polícia Federal para dizer que Lopes não tem antecedentes criminais. Joaquim Thomé, do Rio, não foi localizado ontem.

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