quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Ambev interessada no naming rights da Arena Corinthians


Gigante de bebidas é uma das três empresas que negociam com o Corinthians para ter propriedade sobre o nome do estádio em Itaquera. Valor giraria em torno de R$ 420 mi

Arena Corinthians: Prédio Sul (Fotos: Divulgação)
Arena Corinthians está com 85% de sua conclusão (Fotos: Divulgação)
O assunto naming rights da Arena Corinthians, que tem quase 85% de sua conclusão, é tratado em silêncio, quase não é falado por dirigentes do clube que, nos últimos meses, foram evasivos ao comentarem a compra do nome do estádio. Silêncio, sim. Parado, não. O LANCE!Net apurou que três empresas fazem parte das reuniões que tratam dos números e tempo do acordo. E a Ambev é quem tem conversas mais adiantadas para ter propriedade sobre o palco de abertura da Copa do Mundo.
As tratativas, neste momento, estão na base de R$ 420 milhões por 20 anos de parceria, o que representaria R$ 21 milhões por temporada. O valor é considerado ideal pela diretoria do Timão que, inicialmente, pensava em um período menor de acordo. Algo que, ao longo da construção do estádio, foi repensado pela dificuldade de se encontrar um interessado em pagar o valor ideal.

Em novembro do ano passado, clube, Ambev e governo do Estado de São Paulo anunciaram que a empresa de bebidas seria a responsável pelas arquibancadas móveis atrás do gol, que aumentarão a capacidade de 48 para 68 mil pela Copa.
– São três interessados, a Ambev é uma das que está em negociação com o clube – confirmou uma pessoas próxima ao presidente Mário Gobbi, que deixou as conversas para o ex-presidente Andrés Sanchez.
A venda do naming rights é considerada fundamental para o clube por causa do empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que deve ser liberado nos próximos dias – valor esse que ainda não conta os juros que serão colocados pela quitação em alguns anos.
Como o BNDES não pode emprestar diretamente para clube, o dinheiro será repassado à Caixa Econômica Federal, que será responsável pelo empréstimo, devendo cobrar do Corinthians e da construtura Odebrecht em caso de atraso. O clube e a construtora criaram uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), empresa com finalidade específica de construir a Arena Corinthians.

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